Missão Ortodoxa da Proteção da Mãe de Deus
Igreja Ortodoxa Russa - Patriarcado de Moscou
Diocese da Argentina, Brasil e América do Sul
A Divina Providência e o socorro dos Santos Anjos - Por São Paulo o Novo, de Latros.

Certa vez, em uma Santa Páscoa, um santo quis comer queijo fresco, e repreendeu-se por ser um glutão, escravo do seu estomago, ainda que lutasse para afastar o desejo de comer carne.
Um homem então apareceu atrás dele, junto com um estrondo que foi ouvido três vezes, e este homem estava segurando o queijo fresco em suas mãos e, depois de ter dado ao santo, ele desapareceu.
O Santo revelou mais tarde o que tinha acontecido para o seu amigo Demetrios, não a fim de ser elogiado, mas para que o Senhor não fosse desprezado.
Pois, este Demetrios estava dizendo irmãos que os homens santos já não podiam ser encontrados e que os Divinos dons espirituais haviam desaparecido ou não estavam aparentes:
"Por qual razão, em tempos de dificuldades, alguem teria a graça de ser agraciado pela providência de Deus, em receber o alimento da mão de um anjo?"
Quando o santo, ouvindo isto, sorriu delicadamente e disse-lhe:
"Demetrios Amado, grande equivoco deu origem a tais palavras e pensamentos em você. Deus é seguramente o maior protetor e amante da humanidade, e se preocupa mais com a raça humana do que qualquer pai. Ele não retira nem nega nada a qualquer pessoa em qualquer geração, mas sim protege e fornece dons Divinos como um Pai que ama seus filhos, e tudo é dado aos que O temem, desde que isso não lhes seja prejudicial para alma. "
Dito isto, ele revelou o milagre relatado acima, para a glória de Deus.
O Santo Padre também testemunhou em primeira mão o fato de que cada crente tem um anjo da guarda de sua vida. Ele dizia que, às vezes ele via o anjo como um ancião, às vezes como um jovem e, às vezes como uma criança muito jovem. O Santo por vezes vagava no deserto à noite e via os anjos, e ele não tinha medo de nada, nem de ser atingido por um trovão, o raio, ou ser atacados por feras.
Uma certa noite, chovia forte, e ele entrou em uma caverna para rezar segundo a sua regra. Um leopardo adentrou a caverna se pondo ao seu lado. O Santo jogou uma pedra no animal, o que foi suficiente para o felino abandonar a caverna calmamente, sem se voltar contra o santo.
Quando lhe perguntaram como ele não tinha medo de andar a noite no deserto, ou nas montanhas selvagens, o Santo respondia:
"Enquanto o Anjo guardião da minha alma me protege, não temo nem raio, nem feras, nem qualquer outra coisa. Se, no entanto, meu santo anjo abandona-me por causa de meus pecados, então temerei mesmo as folhas das árvores que caem!

 

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